Apesar do avanço tecnológico, a sociedade não tem conseguido reverter a tendência de aumento da degradação ambiental decorrente da produção e do consumo econômico. Acontece que a produção e o consumo de bens e serviços econômicos necessariamente dependem do uso de recursos naturais e da geração de resíduos. Assim, o aumento da produção e do consumo de bens e serviços econômicos (crescimento econômico – leia do Produto Interno Bruto – PIB) têm implicado no aumento do uso de recursos naturais e na geração de resíduos, ou seja, da degradação ambiental.
Na tentativa de avaliar o impacto do consumo de bens e serviços econômicos sobre o meio ambiente, nos anos de 1990 Mathis Wackernagel e William Rees desenvolveram a metodologia da Pegada Ecológica. Ao longo dos anos, a metodologia da Pegada Ecológica se consolidou no mundo, tendo alcançado relativo reconhecimento científico e político. Associado a Pegada Ecológica tem-se a possibilidade de calcular quando o uso humano (e econômico) de recursos naturais supera a capacidade de suporte do ecossistema global, conhecido como Dia da Sobrecarga (Overshoot Day em inglês).
O Grupo de Estudos em MacroEconomia Ecológica (GEMAECO), em parceria com o Núcleo de Estudos em Economia Social e Demografia Econômica (NESDE) e a Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO), realizará o evento de extensão A Pegada Ecológica e o Dia da Sobrecarga.
Dúvidas, entre em contato: jrgarcia@ufpr.br
Tags: Desenvolvimento Sustentável, Dia da Sobrecarga, Ecological Footprint, Overshoot Day, Pegada Ecológica